Este é um espaço dedicado aos sonhos.

segunda-feira, outubro 30, 2006

Leituras - Quem mexeu no meu queijo?

Para quem procura saber "como lidar com a mudança no seu TRABALHO e na sua VIDA" aqui ficam algumas pistas dadas por Spencer Johnson numa história que mistura humanos, ratos e muito queijo.

"TERMOS QUEIJO TRAZ-NOS FELICIDADE."
"QUANTO MAIS IMPORTANTE FOR PARA TI O TEU QUEIJO, MAIS TE QUERERÁS APEGAR A ELE."
"SE NÃO MUDARES APROXIMAS-TE DA EXTINÇÃO."
"O QUE FARIAS SE NÃO ESTIVESSES COM MEDO?"
"CHEIRA O QUEIJO COM FREQUÊNCIA PARA SABERES QUANDO COMEÇA A FICAR VELHO."
"MOVERMO-NOS NUMA NOVA DIRECÇÃO AJUDA-NOS A ENCONTRAR UM NOVO QUEIJO."
"QUANDO ULTRAPASSAS O TEU MEDO, SENTES-TE LIVRE."
"IMAGINAR-ME A PROVAR O NOVO QUEIJO, MESMO ANTES DE O ENCONTRAR, LEVA-ME ATÉ ELE."
"QUANTO MAIS CEDO TE LIBERTARES DO VELHO QUEIJO MAIS DEPRESSA VAIS ENONTRAR UM NOVO QUEIJO."
"É MAIS SEGURO PROCURAR NO LABIRINTO DO QUE CONTINUAR A VIVER SEM QUEIJO."
"AS VELHAS CRENÇAS NÃO TE CONDUZEM AO NOVO QUEIJO."
"QUANDO VÊS QUE PODES ENCONTRAR E APRECIAR O NOVO QUEIJO, MUDAS DE RUMO."
"REPARAR ATEMPADAMENTE EM PEQUENAS MUDANÇAS FAZ COM QUE TE PREPARES PARA AS GRANDES MUDANÇAS VINDOURAS."

Certamente que estas palavras não mudarão a vida de ninguém pois isso só está ao alcance de cada um de nós, agora que te fazem olhar para o espelho lá isso fazem.
Experimentem vocês, aí em casa ou no trabalho, aplicar estas máxima à vossa vidinha e verão que algumas delas vestem o figurino.
A mim aconteceu-me uma coisa curiosa que foi ver ali escrito mesmo à minha frente muitas das interrogações, dúvidas que têm assolado os ares celestes.
Já agora e só para esclarecer convém dizer que eu detesto queijo.

sábado, outubro 28, 2006

Enciclopédia celeste - Fascículo 1

Inicia-se hoje aqui neste espaço uma rubrica dedicada às PALAVRAS, podendo elas ser: difíceis, desconhecidas, escritas, faladas, ditas, declamadas, siglas, abreviaturas, calão ou eruditas.
Sempre de olhos à espreita e ouvidos à coca o anjo anotará no seu caderno, nem sempre diário, as PALAVRAS, as minhas, as tuas, as nossas, as dos outros e as de ninguém.
Contribuições serão aceites e bem vindas de quem como eu é tolinho com as PALAVRAS.

LOL
Laugh Out Loud (finalmente percebi o que significava)

Funéreo
do Lat. funereu
adj.,
relativo à morte;
fúnebre;
lúgubre;
sombrio.

Logomaquia - do Gr. logomachía, luta de palavras
s. f.,
discussão sobre palavras ou sobre a sua origem;
questão de palavras;
palavreado inútil.

Retiniana
adj.,
relativo à retina.

Argêntico
do Lat. argentu
adj.,
diz-se dos sais que têm a prata por base.

Obliterar
do Lat. obliterare, apagar
v. tr.,
fazer desaparecer pouco a pouco;
apagar insensivelmente, deixando vestígios;
Med.,
obstruir;
tapar;
fechar;
fig.,
fazer esquecer;
fazer desaparecer a ideia de;
cair em desuso;
dissipar;
v. refl.,
atrofiar-se;
perder pouco a pouco a energia, a actividade, o entendimento.

Dissídio
do Lat. dissidiu
s. m.,
dissidência, dissensão, desinteligência.

Sabatina
do Lat. sabbatu
s. f.,
repetição sob a forma de discussão, feita ao sábado, das matérias escolares dadas durante a semana;
reza própria de sábado;
fig.,
discussão, questão.

quarta-feira, outubro 18, 2006

Quem és tu que por aqui passas? Goblin ou Belo?



Eu Goblin me confesso. Apesar de ter uma predilecção especial por algumas Belas. Sei que tal mistura de sub-espécies não será possível e que no futuro, que não o meu, eu seria ainda mais Goblin e ela muito mais Bela.

No diário digital podem ler o artigo completo.

Neste artigo Oliver Curry especialista em evolucionismo diz entre outras coisas acerca da evolução da espécie humana o seguinte:

"Os homens terão feições mais simétricas, o queixo mais quadrado, a voz mais profunda e o pénis maior.
As mulheres terão olhos maiores e mais claros, seios volumosos, cabelo brilhante, feições mais simétricas e menos penugem."

Portanto Goblins deste mundo não percam a esperança, a vida é bela nós é que damos cabo dela.
É só uma questão de tempo, de amadurecimento, lá chegaremos. Quem sabe um dia ainda não destronados os Belos da sua áurea celeste.
Globins deste mundo, unidos venceremos.

?



E agora o que fazer?
Quando os dias se tornam eternidade.
Quando o futuro ainda não chegou e o presente está a acabar.
Quando a luz ao fundo do túnel se apaga e escuridão te envolve.
Quando corres muito e o comboio já lá vai.
Quando travas a fundo e não controlas.
Quando estás em queda livre e o pára-quedas não está lá.
Quando queres muito e já não há.
Quando estás perdido e o sol se põe.

Não sei.

Procuro incessantemente.
Uma saída.
Um caminho.
Uma direcção.
Um rumo.
Um vento alíseo que me leve daqui para fora.
Para longe, muito longe.
De tudo.
De alguns.
Dos outros.

Como alguém diria:
"-Não sei por onde vou. Só sei que não vou por aí."

sábado, outubro 14, 2006

Tempo de Antena - Comunicado

A direcção de programas e comissão de festas deste espaço recreativo de lazer, cultura e sonhos que se preza por prestar um serviço sério, de bom gosto, tom na côr, com conteúdos programáticos dignos e próprios para miúdos e graúdos dos 7 aos 77, deliberou por unanimidade, apresentar ao publicozinho anónimo e tb VIP uma nota formal e explicativa da passagem, na sua estação radiofónica para telefonias, do tema intitulado "In The Navy", do agrupamento musicaló-amaricanado "Village People".
O incidente foi presenciado ao vivo e a cores aquando da manutenção diária do espaço, tendo provocado grande celeuma, indignação e estupefacção no seio da direcção de programas celeste.
A tal lapso somos alheios devendo ser atribuída total responsabilidade da selecção musical em apreço a uns tais Cotonentes, senhorios do estúdio "ailô, ailô, vozes no ar" de onde é difundida diariamente, em onda média e som estéreo para toda a diáspora a nossa emissão.
Pelo facto ocorrido, eventuais danos morais e traumas psicológicos pedimos desculpa.
Retomaremos a normalidade da emissão, e o nível de exigência a que habituámos os nossos quase cinco ouvintes, assim que nos fôr possível.

sexta-feira, outubro 13, 2006

Laird Hamilton Surfing Teahupoo

O Paraíso Existe ou Por Mares Nunca D'Antes Navegados

Em memória dos nossos Heróis do Mar.


À volta do adro, duas ou três casas
Os bancos vermelhos e ao meio uma cruz
Ali no café, ao lado da igreja
Dois homens parados e uma linda luz

Refrão:

A voz que me resta eu não vou poder cantar
Às coisas do mundo, que só se podem ver ao longe
São portas fechadas segredos por revelar
São coisas do mundo, que não sei descrever estou longe

Se estou convencido, que isto é mesmo assim
E nunca se conta bem o que se vê
E levo comigo já sei aprender...
O que os olhos vêem e eu já não se

Fado, Álbum Macau 1986


Ontem o Anjo vestiu a pele e as barbatanas de delfim e em mais uma epopeia de navegação nocturna cibernética, descobriu que o Paraíso existe e que fica aqui mesmo no nosso planeta Terra.
Este cantinho de sonho veste-se em tons de Azul água e Verde floresta.
Tem um guardião com uns olhos do tamanho do mundo.

O Camões não se enganou quando no belo canto IX da ilha dos amores falava.


Esta fica fora da rota mas como qualquer bom tuga dá-se um jeitinho e na volta pára-se por lá para esticar as pernas e ver as vistas ou como quem diz as ninfas do pacífico.

quarta-feira, outubro 11, 2006

Leituras - Parques urbanos ou espaços para a alma

" Para os seres humanos, a natureza é rejuvenescedora. Afinal, a nossa espécie não floresceu num ambiente de cimento e betão, mas em florestas e pradarias selvagens. Os nossos ouvidos não foram talhados para o grito penetrante das sirenes, mas para escutar o discreto arranhar das patas de um predador e o uivo do vento a avisar mudança de tempo. Apurámos os nossos olhos para distinguir, não os monótonos matizes de cinzento da cidade, mas as delicadas tonalidades de amarelo-dourado, verde-azeitona e grenat que assinalavam a existência de fruta madura e de folhas tenras.
Quanto aos nossos cérebros, desenvolveram-se para recompensar, com sensações de profundo prazer, os esforços dos nossos sentidos. (...)"

"(...) Que motivos levarão uma cidade a esforçar-se por cultivar espaços verdes entre a pedra e o betão, suportando as despesas desse embelezamento?(...)

"(...) as pessoas residentes em edifícios próximos das áreas verdes tinham um espírito comunitário mais apurado e lidavam melhor com as tensões e as dificuldades do quotidiano. Eram menos agressivas, menos violentas, atingiam melhores níveis de desempenho em testes de concentração e conseguiam gerir os seus problemas de forma mais eficaz.(...)"

in National Geographic

Todos aos jardins, parques e relvados das nossas cidades, levem as vossas ervilhas de tiracolo, lancheira nic-pic e disfrutem das solarengas tardes de Outono/Inverno.
Há um que eu gosto muito. É o jardim das Amoreiras, ali mesmo ao lado da Mãe D'Água.

segunda-feira, outubro 09, 2006

Partir ou ficar?


Away from home
Originally uploaded by dimurchik.

domingo, outubro 08, 2006

O melhor chocolate do mundo - II

Estranha sensação esta que passou por mim hoje. A chamada sensação de "dejá vu boca doce".
Ao folhear a revista do Expresso, a Única, deparei-me com um artigo cujo título era "O melhor chocolate do mundo".
Para mim a resposta era óbvia e imediata Pierre Marcolini.
As pupilas gustativas do anjo desataram aos pulos só da lembrança.
Aliás o Lisboa que Amanhece deu-lhe destaque em Agosto de 2005 tendo-lhe atribuído então o "Óscar" para o melhor chocolate do mundo.
Foi então com uma sensação mista de sofreguidão pelos aromas, sabores e de vaidade por ver que uma "posta celeste" deu origem (deixem-me ter este momento de glória) a um artigo no principal jornal nacional.

Por favor se alguém for a Bruxelas nos próximos tempos não se esqueçam de quem vos despertou as pupilas gustativas, por hora adormecidas, aos sabores entediantes do chocolate Nestlé, Mon Chéri e Ferrero Rocher.

sábado, outubro 07, 2006

SIC parade

Bem. Tenho que desabafar.
Hoje a Av da Liberdade esteve infestada pela maltosa da SIC. Os gays que por lá trabalham, os linguarudos, a abelha Maya, o Cláudio Ramos, a Fátima Lopes, o black Daniel, o Malheiro minha gente. Lembram-se daquela voz cavernosa do benfas? Ele também estava no carro alegórico a bombar papelinhos pela avenida abaixo. Do piorio.
Claro que iam todos emproados a acenar ao povo que desceu dos bairros mais populares das colinas à grande avenida para ver esta grande manifestação cultural. Um verdadeiro circo decadente. Fanfarras, cavalos da GNR, gigantones, ranchos foclóricos, anões, meu Deus, tudo ali se podia encontrar. Até os toca a rufar bastante do meu agrado se deixaram contagiar por esta onda televisiva de horário nobre.
Eu virei costas e segui o meu caminho rumo ao S. Jorge onde curiosamente sentado na varanda a bebericar algo e a refrescar-se antes da sessão estava o Pedro Cabrita Reis. Artista afamado da nossa praça que concerteza deve ter delirado com o bom gosto dos "bonecos".

quinta-feira, outubro 05, 2006

Sex n'São Paulo

Garotas, gatas, umas gracinhas, né gente?!
Só para apreciadores.

Qui m'aime me suive

Um filme de Benoît Cohen que nos convida a ver:
"Os espectadores de vinte anos devem poder pensar que, embora escolham uma via hoje, poderão mudar de rumo amanhã, os de quarenta, que ainda estão a tempo; e os mais velhos, que possam divertir-se a ver alguém fazer o que eles nunca ousaram fazer."
Espero ousar para me divertir no tempo que há-de vir.

Em Francês e num "telão" perto de si


A matiné de hoje no S. Jorge soube bem. Já nem me lembrava da última vez que entrei naquela grande sala dos sonhos. A poeira na memória tinha coberto a imagem do interior daquela sala. Valeu só pelo reencontro com aquele espaço.

A azáfama do publico que acorre à 7ª Festa do Cinema Francês foi curiosa. Muitos deles francófonos, alguns franceses e outros como eu, os chamados "tuga curiosos" sempre de pestana aberta e remelosa a tudo o mexe. Faziam fila e que fila na bilheteira.
Estamos sempre a lamentar-mo-nos dos públicos e de que não há público para isto portanto não se faz. Mito. Existe público, sedento que comparece quase militantemente. Os preços ajudam. São à medida da "pochette". A divulgação é boa. Apetece lá ir só pelo simples folhear das páginas do magazine com as sinopses ou pela página da festa na net.

O filme " La Tourneuse des Pages" foi bom, gostei da "forma" subtil como se passa a história e mto da actriz principal la belle Deborah François. Digna do espaço celeste. Abriu "l'apetit".

Uma criança, uma imagem, uma arma

Tropecei nesta pérola e não resisti. O mestre é português e chama-se Pedro Vilela.

Sopranos - Adeus para sempre ou até já

Só agora consegui reagir. Foi já na passada segunda feira que eles abandonaram o meu lar. Para sempre não sei. Cá em casa terão sempre um espaço para estar e ficar, quando e por quanto tempo quiserem. Serão sempre bem vindos. Tenho ainda a esperança que um destes dias dê por mim a sacar máximas e inspirações da pandilha que nos adoçava o sorriso. Voltem sempre.

segunda-feira, outubro 02, 2006

Dia Mundial da Arquitectura

Aqui fica um excelente roteiro arquitectónico deste nosso novo Portugal, para celebrar a nossa arquitectura.
Habitar Portugal.

domingo, outubro 01, 2006

Leituras e Telepatias - Triste Fado do Brejão

O jornal estava em cima da mesa.
Não era meu.
Peguei na revista Domingo.
A capa tinha fado.
Novos fadistas e a Amália.
Curioso fui ver.
Numa foto a ouvir os novos estava o maior. Camané.
Noutra a acompanhar os novos estava um grande. Jorge Fernando.
Virei a última página dos novos e lá estava a estória seguinte sobre a Amália.
"- Olha! Texto escrito por ela! É a história dela! Boa! Parabéns! Conseguiste!"
Esta foi uma estória que vi "renascer".
Só poderia ser um estória Simples.
Simples como as flores que Amália pintava nos muros de sua casa.
Simplicidade de quem foi e será sempre naturalmente grande.
Leiam.