O meu amigo Jamiro

Estava eu no HP, enquanto remava num lago ficcional e pensava na vida (hoje foi dia de mais um comprimido da Malária e o estado deprimido é um dos seus efeitos, um resquício ainda das andanças por terras andinas), eis que surge em pleno horizonte "plasmático" o meu mais recente amigo VIP: o Jamiro.
"- Há quanto tempo que eu não te via pá! Já lá vai um tempo."
Sempre a dar-lhe só como ele sabe e com toda aquela áurea que faz dele um "berdadeiro artista".
Inspirou-me logo ali para a minha aula de Volta a Portugal em Bina Estática que se seguia às remadelas do aquecimento.

Foi numa bela noite de Verão, em pleno Agosto algarvio que tudo sucedeu.

Era uma das últimas noites da tão badalada Casa do Castelo e eu lá estava para "ber as bistas e buber o binho". Enfim uma noite de arrebimbó malho, pois um gajo não podia morrer estúpido sem nunca ter pisado tão afamado estabelecimento de conbíbio.

Os primeiros raios de Sol despontavam na madrugada, os foguetes já tinham sido lançados e estavam-se a recolher as últimas canas quando, do meio da massa humana que ainda deambulava pelo recinto, surge um cordão de gorilas em passo acelerado e no meio deles, para meu espanto... quem é que os meus olhos vêem? Jay Kay!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!O moço apercebe-se de que eu tinha sido o único ainda com a sobriedade e lucidez para o distinguir. Finta o cordão de segurança que o acompanhava, faz um pequeno desvio e em passo de corrida sorri e dá-me aquela palmadinha nas costas como que a dizer: Tásse Cara!

Nem queria acreditar que tinha sido tocado por uma das mais luminosas estrelas da música dos dias de hoje e que para mim encarna, como nenhum outro, o papel do verdadeiro "one man show".

Moral da história: "Um gaijo tem que arrancar prá noite, senão morre estúpido".