Aberto, reservamo-nos o direito de admissão

Depois de mais uma época de incêndios que agora parece atingir os píncaros da intensidade a
corporação celeste volta às lides.
De mangueira e machado em riste é levantar vôo e entrar por essas chamas.
Não há tempo a perder. Vidas humanas estão em risco.

É verdade, foram só precisos alguns dias para reencontrar o rastro e seguir caminho.
Não adianta fazer muitas pausas pelo meio porque o caminho faz-se é caminhando.
Mesmo sem bússola e com o mapa rasgado, a probabilidade de se chegar a algum sítio aumenta na exacta medida em que nos movimentamos para diante.

Pausas, só as estritamente necessárias para repousar as asas e ganhar novo fôlego.
Sim, porque aqui em cima o ar é rarefeito e a quantidade de oxigénio disponível está limitada. Vocês aí em baixo são uns sortudos. Tem tanto que até se dão ao luxo de o envenenar.

Outras das razões que me fez voltar é porque senti falta deste meu saco de boxe.
Tu para mim, blog amiguito corderosinha vestido, não passas de um mero saco de boxe.
Vá lá anima-te. Não é assim tão mau ser um saco de boxe. Pensa só na quantidade de pessoas que já salvaste de KO técnico.
Viste?!
Espírito valente o teu que dá o corpo às balas.

Toma lá que já embrulhaste.

E por falar em valentia, bravura e dar o corpo às balas vejam este ensaio fotográfico do .dExTeR