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sexta-feira, junho 09, 2006

A bofetada no gaiato

Desde quando uma bofetada numa criança impertinente e mal criada é violência gratuita?
Com que direito um sacerdote responsável por uma instituição que se diz proteger os garotos mais vulneráreis e em risco esbofeteia uma criança à sua guarda em nome de uma disciplina e moral do século passado?
Com que direito um jornalista na ânsia de noticiar um abuso infantil coloca o educador dedicado e missionário no papel do abusador?
Não sabemos todos nós que existe violência neste tipo de instituições?
Não seremos todos nós coniventes e pelo nosso silêncio cúmplices dos abusos?
Não despertamos sempre tarde demais quando todo o mal já foi cumprido e a infância perdida?
Não será para todos nós mais fácil não ver para não sentir?
Será que estamos a cumprir bem a nossa missão de pais e educadores?
Que exemplo damos em casa?
Aquele que se reconhece na bofetada ou na dor da face rubra?
Aquelas imagens e pior do que isso as palavras "diáconas" do educador foram mais um murro no estômago.
A verdade crua de uma sociedade adormecida e indiferente que só desperta quando a imagem nos entra pelos olhos dentro.
Depois desliga-se a TV e a vida continua como se de ficção se tratasse.
Eu faço parte desta sociedade e não gosto nada!

1 Comments:

Blogger Horas Vagas said...

Olha, não vi... nem sei o que se passou.
Mas, como sabes, sou adepta da palmada pedagógica.
Não sei em que termos essa decorreu, com que motivos e em que circunstâncias.
Ando a leste.

12:55 da tarde

 

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